domingo, 29 de maio de 2011

O pior Dia de Inverno

Outro dia vc podia me deixar, outro dia tua frieza e descrença em mim poderiam não me ferir... mas hoje, nesse dia de inferno em que meu coração congelou sobre a brisa de um tormento, da ignorância, da descrença e da maldade... hoje eu esperei o melhor de vc, hoje eu precise do seu amor... e pra quê eu te quis... antes eu ir a deixar vc me doer ainda mais.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Mal prevalece quando os Bons não fazem nada.

Sempre acreditei que basta os bons nada fazerem para o mal prevalecer, e quando eu ouvi um relato a respeito de uma família que viu da porta de sua casa uma moça ser acuada por dois meliantes e ser ameaçada de morte enquanto tentavam roubá-la, e nada fez, apenas testemunharam e ficaram a observar a cena, como se aquilo fosse um espetáculo... Senti-me tão mal, pequena, com desprezo pela humanidade. Pessoas que eu julgava serem de Bem estavam vendo o terror preocupadas com elas mesmas decidiram apenas olhar o mal sendo feito a outro. Como a humanidade pode pedir solidariedade, se tudo que oferta é o egoísmo, vil e cruel? E ainda achar que é certo ver um assalto e não denunciar, e não tentar impedir, medo pela própria vida? Não consigo ver assim. Lágrimas e mais lágrimas de desgosto e desilusão. Eu não decidi ser psicóloga pra não fazer nada, pra só viver a minha vida. Eu quero salvar o mundo, eu quero melhorar a vida do planeta, eu sou ecologista, ativista, militante... Mas hoje, hoje meu coração ficou tão pequeno e ferido, que me vi chorando de raiva, chorando de revolta. Eu estou revoltada! Essa é a humanidade que eu quero ajudar? Tão cheia de si que não ajuda próximo quando este está em perigo? O que vc faz por um mundo melhor? O que vc faria se visse um assalto? Por favor, faça-me acreditar que este mundo ainda é justo e que não somos todos corruptíveis... egoístas, egocentristas, e tão bitolados em nossas caixas robóticas que não me importamos com a vida do outro, com o filho de alguém que está em perigo. Somos todos lobos maus disfarçados em pele de cordeiro?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Um Conto de Príncipe

Ele sempre foi o mais curioso, o mais destemido de todos, quando o Rei se afastava do Castelo, era ele a trilhar os caminhos perigosos e a rir do medo. Corajoso, mas sempre gentil e meigo. Todas as belezas da corte rendiam-se a sua fala macia e seus risos que ecoavam pela vila real. Uma vez ou outra as donzelas pegavam-se a admirar a boa conduta de dança do rapaz, que cantarolava nas vias públicas do reino, sempre distribuindo sua formosura e alegria nos quatro cantos das terras encantadas. Mas não só de flores é seu conto, verdade seja dita, o Principe tem sua parcela de tristeza, a Rainha-Mãe que partiu cedo demais, e a falta da Princesa, apesar de todas as moças sorridentes do Ribeirão Encantado, nenhuma nunca conquistou o coração do jovem Principe, que por vez ou outra reclama de seu vazio. Porém eis que este conto há de ter final feliz. Hoje trata-se do 21º aniversário do Príncipe e o seu povo deseja comemorar com ele, apesar de seus muito afazeres reais, esperamos que o Príncipe nunca se esqueça que seus suditos o amam, pois sabem que um dia ele será um Rei maravilhoso.