sábado, 25 de junho de 2011

A História de Nós Dois

Ele veio como quem não queria nada, tinha sorrisos e muitas histórias pra contar. Veio tímido, mas repleto de carinhos e amores. Logo ela somente o via, encantava-se e alegrava-se com o jeito moleque e o olhar sereno. Porém, ela já tinha outro amor, avassalador e que tempesteava seu coração, e ele? Ele soube esperar, dava-lhe a inocência de suas caricias, e sempre que ela precisava lá ele estava, mesmo quando ela escolheu o outro, ainda assim lá ele ficou. Amante, amando. Os anos se arrolaram, os tempos passaram, e eis que surgiu uma nova oportunidade. Quando ela achava que ele já estava perdido, ele de novo, sorrateiro, à francesa surgiu em seu coração, aos poucos ele foi tomando espaço. Ela nem percebia mas com o passar dos meses já chegava do trabalho esperando falar com ele. Trocar letras, trocar palavras, risos, falas. Um contava para o outro coisas sobre a água, o céu e a terra. Ele falava de terras frias e ela de planices quentes. Eram tão diferentes. Ele curtia as festas e as badalações do dia-a-dia. Ela se fazia com suas artes e o violão cantando o dia. E mesmo assim, eles se viam, se falavam, e em um ano, tudo o que ela queria era estar com ele. Prometerm-se uma semana, juntos sem pensar em mais nada. E que semana boa foi aquela. Pena que ela tinha que ir, sem data certa pra voltar, ele sempre pedia para ela vê-lo, e ela se ressentia dele nunca poder ir até as planices, como ela fora até as montanhas frias. Ainda assim, discutiam e se amavam, ele a alegria dela, ela a loucura dele. Ainda que de longe, ela se sentia mais amada por ele do que jamais fora em sua vida inteira, porém ele as vezes se afastava, ela não entendia o porquê dele se sentir tão só, quando que para ela, ele era o mundo. Para ela, ele era o sorriso em meio as lágrimas, a dor, as doenças, a falta de recursos, apesar de todos os sustos. Como ele não entendia, que mesmo sem poder vê-lo, ouvi-lo, senti-lo, mesmo sem estar com ele... Ainda assim... ainda assim... ele era o mundo pra ela.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Tapa da Vida

Hoje percebi que preciso parar, simplesmente parar de ter expectativas, de esperar demais do outro. Tenho que aprender a fazer a minha parte e que se dane o resto, não atentar para mais nada do que a minha missão. Não posso esperar que o outro seja bom, que o outro queira o mesmo que eu... ou apenas desejar que o outro me ame. Não posso ter esperanças, é assim que nos decepcionamos, é assim que nos magoamos, é assim que perdemos a vontade. E não quero isso mais pra mim... achar demais, querer demais, acreditar demais... O que é meu eu não preciso ir atrás, a vida vai se encarregar de tudo. Hoje levei tapa da vida e aprendi. Nada de sofrer por que eu coloquei minhas expectativas numa caixa e te entreguei, quem é vc na minha vida? Pó? Areia? Água? Algo que me escorre entre os dedos e teima em não querer ficar comigo? O que eu te digo? Hoje eu aprendi. A vc, eu desejo, toda a felicidade do mundo e boa noite, boa sorte.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Tudo o Que Eu Não Sei

Hoje tô me sentindo tão só que consigo ouvir cada pedaço do meu coração se partir... barulho de vidro quebrando, ou ao longe um ar se esgueirando pelas frestas em busca de um corpo pra refrescar. Me sinto perdida, nesse engasgo de garganta que quer mais uma lágrima. Queria adormecer, fingir que hoje é amanhã e não ser. Juro que doi, e a dor não passa... o silêncio me pertuba... faz tanto tempo que eu quero mais. Antes do dia mudar, de amanhã ser hoje, eu fecho os olhos e peço tão forte por mais. E é a esperança que ainda me faz acordar, que um dia meus olhos não vão mais molhar minha face num pedido trsitonho mendingando algo que não tenhoa, que confesso achar que jamais possui. E me doi saber que talvez.. eu ame, sem saber.... eu talvez eu ame... e... ele nunca vá saber.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Confissões de uma Princesa

Esses dias tenho me sentido cansada de tudo, ai me perguntam: "É dinheiro, o teu problema?" Primeiro que dinheiro não é problema, é solução. E segundo, nem... quem nasceu pobre se acostuma cm a falta dele e arruma formas criativas de viver, sem necessitar de quantia elevada do tal valou monetário. Pois bem, me pertuba muito mais a falta de consciência das pessoas, ou pior, de gente que só espera que vc tropece pra passar por cima. Odeio isso. E tem mais... quer saber...? Não tenha medo de errar, tenha medo de perder sua vida com medo de errar, caramba! É errando que acertamos, então nunca vou ter medo de errar... faz parte certo, mano? Fui, por hoje!

sábado, 11 de junho de 2011

Minhas lágrimas de letras

Não suporto guardar sentimento, guardar rancor, mágoa, raiva, desprezo, eu tento então jogar esses sentimentos no papel, como se quando eu os coloco em letras, versos, poemas... eu consigo tirar a dor que pertuba a vida dentro de mim. Como se dentro de mim eles estivessem sob ponto de ebulição, e lá escritos e divulgados eu conseguisse respirar sem dor no peito, em aconchego. Então, sempre que me doi, que me irrito, que me entristeço, sempre que eu sinto o coração pequeno demais para as emoções em mim, trato de traduzi-las em letras, letras de meu conhecimento que acalmam a minha alma. Se tenho alma, e ela é artistica e poeta... ela implora para que eu expulse a polaridade negativa em mim... e minhas lágrimas de letras se incomodarem eu peço permissão para poder chorar, não desculpas... que não estou fazendo nada de mal. Apenas expondo o doce chorar de minha companhia: meu coração.

Minha Triste Felicidade

Tanto tempo triste eu fiquei, sem sorrisos, e me achando a pior das pessoas
Eu não tinha alegria, nem vontade de viver...
Tantas vezes olhei pra varanda e a altura me pareceu convidativa
Agora que reconquisto a vontade, que sinto-me capaz
Na minha tristeza vc me apoio...
Mas me abandonas quando sinto-me viva?
A dor é saber que não compaetilhas comigo a felicidade que vivencio
Dias felizes que não pude partilhar
Dias felizes que não me deixam em paz
Mas fica agora o gosto da tristeza a mendigar um sorriso.
E que triste é essa tristeza, e pior ainda eu reconhece-la.