terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amantes

Da janela do quarto logo se viu, os dois tiraram as roupas uns do outro. Ela mandando nele, ele mandando nela. Batiam-se, acarinhavam-se e faziam amor como loucos. A cada extase sorriam e eternizavam com palavras belas e meigas o amor que já sentiam. Sorriam a toa.. Ela fora carregada por ele até a banheira, onde mais uma vez se amaram e se amaram.. O tempo era o limite. A risada dela era como uma doce melodia para os ouvidos dele, incrivel como ela apenas ria. Era estranho quando ela não sorria ao seu lado. Os dois confidenciavam coisas absurdas um para o outro nus e depois se amaram mais uma vez. O quarto cheirava a lavanda, bem suave. O frio que fazia naquela noite nem de perto incomodava os corpos quentes que não se largavam e que se amavam incansavelmente. E pela manhã, com os corpos exaustos e suados da insana noite ela adormecera sobre o peito dele, cobertos e aconchegados por conta do frio.(Texto de Alex dos Santos)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sorriso de Monalisa.

Cansada de ter que fingir que estou bem, ou pior de reclamare porque eu não estou mega feliz. Não dá pra ser feliz o tempo todo, e que droga... eu não tô reclamando da vida não... só não quero ter que fingir que tô bem. Me deixa no meu canto, deixa eu tentar entender o que tá me acontecendo... entender porque junho e julho de 2011 foram os piores meses da minha vida. Tentar arrumar um meio de me tirar do buraco que eu me meti, do caos que está a minha volta e eu não tô conseguindo arrumar. Quero ficar longe das amizades de papel, e das amizades de confete... não dá agora... preciso de verdadeiros ombros amigos. Preciso de quem me conheça, quem me ampare e me segure... de quem não peça pra eu sorrir, e sim me faça sorrir.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Fraqueza da Alma.

Eu prometi pra mim mesma não ficar mais reclamando, ser positiva e ver o lado bom... lutar e vencer. Mas hoje tá doendo tanto... que eu não tô conseguindo fazer as lágrimas pararem de descer. É dificil até escrever porque embaça os oculos, cega a visão... Tô me sentindo tão sozinha... sem ter pra onde correr... perdida num mundo vazio. Sem apoio, uma casa sem parede, uma sensação horrivel de não ter ninguém. Quando eu terminei com meu ultimo namorado, eu me senti assim, tendo um enorme problema, dor, chame como quiser, sem compartilhar com ninguém. Doia, mas doia só pra mim, porque eu não queria ser a coitadinha, que me consolassem, não por orgulho. mas porque eu não queria lamuria, não queria lamentar, eu tinha feito a coisa certa. Agora de novo eu tô com um problema enorme, sem falar pra quem tá perto, até porque nunca conseguem entender mesmo e adoram julgar. Então, as lágrimas me socorrem, e meu peito tá doendo tanto, vontade de me trancar e deixar o mundo cair lá fora. Eu sei que eu deveria lutar, mas tô tão cansada... não quero mais lutar... não quero não... Eu lembro de me senti assim... fraca... e eu penso em fugir... mas fugir pra onde? Qualquer lugar que não aqui... nesse mar oco e vazio que tá meu coração, que medo de não resistir aquela voz que me diz...

domingo, 14 de agosto de 2011

Solidão...

Solidão... estar só... quando eu era pequena acreditava que nada era... que era só espera, e só sentia que poderia... o futuro me aguardava. Eu deixei o trem passar e nem aproveitei, nem lembro mais do que eu tinh medo, mas eu me convencia de que eu era nada... Então, veio a companhia e eu não refleti mais... o primeiro amor me ajudou a crescer, foi quando apareceu a força pra preencher um mundo onde eu era feliz e amada. Mas esse mundo não durou... ele se foi em fumaça... tão fulgás eu acho quanto veio ele foi. E eu não sabia como buscar a mim mesma. Passei a me inventar, pra eu saber quem era eu... e foi assim que me levei a acreditar num amor de mentirinha... que semore esteve ali pra fadar. Enfim, eu sozinha novamente... trancada em sentimentos, oculta em emoções... mais uma vez eu ouvi o coração bater mais... Ele surgiu preenchendo cada lacuna... completando cada espera, ele era inteiro e absoluto. E eu me acostumei a me segurar na certeza dele, todavia... mais um caiu. E esse caiu tão feio... porque ele me segurou por meses, mais de ano... Eu era nada de novo... fora do amor dele, dos seus carinhos, e até escrever se tornou dificil. Parecia que eu não tinha o que escrever. O que eu faço agora com essa sensação de vázio? Será que o amor pode acontecer? Será que ele é pra mim? Não quero pena ou piedade, estou em sincera dúvida. Eu não sei. Pra onde eu quero ir nesse mundo de amores? Eu não sinto mais nada... ou sinto o amor me abandonar... E doi tanto porque... eu nunca quis ser amada de volta... só queria que ele deixasse eu fazer dele a minha vida. Porta fechada, um "por que não" na cara, e passos para frente. Deixei ele sair de mim... doia abrir mão dele, da esperança de ser pra sempre com ele... Meus olhos não descansam em chorar, mas serao dias melhores depois que eu abraçar a solidão...