domingo, 18 de setembro de 2011

Meu superboy

Uma música me trouxe a ti

Como alguém me traz a vida

Tão perfeito e belo

E ainda assim novo e secreto

Qualquer palavra me parece falsa

Por mais que diga a verdade

Não tenho palavras para contar-te de fato

Como eras e com és p mim

Um ser, um novo algo

Um novo além

Eterno de pureza

Mais constante na vivencia

Simples e singelo

Eras tão real p mim

Que a duvida de não t conhecer

Fez-me despertar p viver

Um alguém apaixonado

Me acostumei mal...

Mal sabia de tudo que me acontecia...

Acontecia o que há muito eu já esquecia...

Esquecia que o coração às vezes é mais imprudente...

Imprudente de não saber a quem se dedicar...

Dedicar a tudo o que mais há...

Há de me transportar para um lugar que não aqui...

Aqui já não é lugar para alguém como eu...

Eu que nada sei e nada sou...

Sou um alguém apaixonado e infundado...

Infundado, pregado, maltratado, desprezado, mas ainda assim...

Assim tenho esse amor que teima em me calar...

Calar meus sentimentos de rejeição e negação...

Negação por ter que te ter aqui...

Aqui dentro de mim.

Quem realmente éramos

Penso nos momentos raros de incertezas,

Quando éramos sós

Mas simples que o bater de asas de uma borboleta

Tão simples que enganávamos a nós mesmos

Achando que a terra era um lugar p se viver

E quanto mais nos distanciávamos da relva

Do paraíso

E de tudo q mais há

Era ai então que percebíamos quem realmente éramos

sábado, 17 de setembro de 2011

A Imagem refletida

Vi minha imagem ali parada, refletida naquele espelho d'água.

Era uma fração da minha vida vivida há séculos que eu nunca percebi. Lentamente abaixei-me para vislumbrar minha imagem refletida.

Era eu mesma, talvez mais velha, mais nova, mais ainda assim era a mim que via.

Meio pálida, meio abatida... ou talvez mais alegre, até mesmo mais colorida.

Assim me vi refletida.

A falta que um amigo faz...

Não é que fôssemos amigos de longa data. Mas tão logo as horas se fizeram em dias, semanas e meses. mesmo a distancia... chegamos a um ponto de amizade que não podíamos mais guardar um pensamento: um telefonava logo ao outro, marcando encontro imediato. Depois da conversa, sentíamo-nos tão contentes como se nos tivéssemos presenteado a nós mesmos. Esse estado de comunicação contínua chegou a tal exaltação que, no dia em que nada tínhamos a nos confiar, procurávamos com alguma aflição um assunto... Eramos confidentes, eramos animadores... não se passava um dia que eu não soubesse dele e ele não soubesse de mim. Na verdade, acostumei-me a despertar com o barulho do celular e sem olhar saber que era ele. Confesso que o arduo de meus dias ficou mais acido e amargo depois que ele se afastou, eu nem vi. Quando dei por mim... a solidão já estava instalada. Ele não me ligava, não mandava sinal de vida, apenas se afastara. O motivo até eu... jamais soube... mas queria que aqui ele soubesse que me fez falta... que me faz falta. Ainda há dias que eu tente reve-lo, mas a amizade se foi, se foi com o vento julino... se foi tão rápido que eu nem vi, apenas senti.