Primeiro Ato
Doce Espera e demora do trem
Foi numa terça que interrompeu o dia
A calçada, o bar e várias bebidas
Faltou um abraço e o espaço do cansaço
As onzes horas arrancaram de nós
A possivel sorte de irmos além
E por fim dizermos adeus foi o bem
Segundo Ato
Mas a mente sente
E como ela mente
Tendo a ti como um Chapeleiro maluco
E mordidas em salas escuras um absurdo
A meia-luz eu me sentia nua
Adormecida no tádio da tela do romance
Estaria eu a teu alcance
Terceiro Ato
Digitaisde momentos, monumentos
Escarolas e peixe cru eu não aguento
Faça-me um desenho
E logo entramos um segundo a dentro
Passeia comigo um minuto?
Mas me deixa sozinha nesse mundo.
Quarto Ato
O chocolate eu não conto
Faltou a espera de um encontro
Anda comigo morro acima
Encara o cemitério ou o cursinho toda uma vida
Perde dinheiro no banco
Ou arrisca com a telefonista?
Um gatinho de pelucia após uma briga
Comida, besteira e outra despedida
Quinto Ato
Por ultimo me leva pra passear
Não, não cala meu anseio eu te peço um beijo
Me mostra a elegância do teu cheiro
Respiro 40 minutos com medo
E me deixas andar para longe
Sem ao menos me conceder um último desejo.
Olha só.. a primeira vez que li este texto estava com aquelas letrinhas estranhas.. hehehe. Gosto mais com as letras de verdade!
ResponderExcluirLindo o texto. Narra direitinho uma tragetória, vista de um ponto de vista diferente, do que não é o meu. Simplesmente marca a sua estadia e vinda a Sampa. O fortalecimento do elo que criamos e da belíssima amizade que mantemos mesmo a distância, mas que é sempre lembrada com carinho. Deixando apenas espaço para saudade, esta que é boa e ruim. Depende da forma como vemos.
Adorei o blog vida..
Bjs.