terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amantes

Da janela do quarto logo se viu, os dois tiraram as roupas uns do outro. Ela mandando nele, ele mandando nela. Batiam-se, acarinhavam-se e faziam amor como loucos. A cada extase sorriam e eternizavam com palavras belas e meigas o amor que já sentiam. Sorriam a toa.. Ela fora carregada por ele até a banheira, onde mais uma vez se amaram e se amaram.. O tempo era o limite. A risada dela era como uma doce melodia para os ouvidos dele, incrivel como ela apenas ria. Era estranho quando ela não sorria ao seu lado. Os dois confidenciavam coisas absurdas um para o outro nus e depois se amaram mais uma vez. O quarto cheirava a lavanda, bem suave. O frio que fazia naquela noite nem de perto incomodava os corpos quentes que não se largavam e que se amavam incansavelmente. E pela manhã, com os corpos exaustos e suados da insana noite ela adormecera sobre o peito dele, cobertos e aconchegados por conta do frio.(Texto de Alex dos Santos)

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