Canso-me desta tristeza, destes sentimentos infantis, e eu fico desejando que se eu tenho que ficar só, que esta solidão me preencha e eu apenas esqueça o que é pertencer. Dentro da minha cabeça um eco de dor, uma tensão imatura, mas quem dera vc apenas fosse, mas sua presença hesita em ir embora, e apenas não me abandona. Feridas que não cicatrizam, dor que dói de novo e de novo. Será que nem o tempo seca essas lágrimas? Será que nem o tempo cala esses gritos? E eu não consigo ninguém em quem confiar para segurar a minha mão durante esses medos. Eu costumava acreditar nas mentes e nos corações da vida, mas as faces da maldade agora são espinhos, e me roubam a sanidade, rasgando dores, deixando a crueldade verdadeira demais. Os meus gritos me avisam de que estou viva e todos esses anos eu estava morta pra saber. E eu tentei tanto me convencer de que a segurança se foi, porém a traição que ainda carrego comigo e não me deixa ser feliz.
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